Ainda em 2022, em 16 de novembro, a assembleia geral do organismo internacional aprovou a suspensão por ano dos comités nacionais paralímpicos russo e bielorrusso.
A UEFA aprovou a readmissão nesta época de equipas russas de menores de 17 anos nas provas europeias, mantendo a suspensão das restantes formações, de clubes e seleções, devido à guerra na Ucrânia.
O COI recomendou, em março deste ano, a reintegração de russos e bielorrussos nas competições internacionais, sob bandeira neutra e "a título individual".
Os dois países foram excluídos de vários eventos desportivos desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022. No entanto, alguns atletas individualmente têm vindo a ser autorizados a competir, em certas condições, nomeadamente apresentarem-se sob bandeira neutra.
O COI recomendou em março passado a participação a título individual de desportistas russos e bielorrussos nas competições internacionais, sob bandeira neutra, adiando para mais tarde uma decisão sobre a participação em Paris2024.
Reação surge horas depois de o COI ter pedido “sensibilidade” para com os atletas ucranianos, depois de uma representante do país ter sido desqualificada nos Mundiais de esgrima por se recusar a cumprimentar uma russa que derrotou.
Isinbaeva foi alvo de duras críticas na semana passada por negar qualquer vínculo com o exército russo apesar de pertencer ao CSKA, o principal clube militar.
O líder do COI, que ainda não tomou uma posição sobre a participação de russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris2024, lamentou as pressões de russos e ucranianos.
A reintegração dos russos e bielorrussos não significa que eles participarão das provas de escalada de Paris2024, mas permite-lhes continuar a sonhar com a conquista dos últimos bilhetes para os Jogos atribuídos durante as eliminatórias de março a junho de 2024.
A popularidade do jogo de eSports CS: GO na Rússia serviu como veículo jornalístico para mostrar aos 4 milhões de russos que o jogam, o horror da guerra na Ucrânia sem a censura do governo de Putin.
Até aqui, o judo tinha sido das poucas modalidades olímpicas a não seguir imediatamente as recomendações do COI de 2022, quanto à invasão da Ucrânia pela Rússia.
A decisão garante "participação justa" e "oportunidades por igual" sem discriminar "quem persegue o sonho olímpico", assentando a decisão nas bases dadas pelo Comité Olímpico Internacional (COI) e na noção das Nações Unidas, que "apoia a ideia de que todos devem poder participar no desporto".
Duas vezes campeã olímpica, a última das quais em Tóquio2020, disputados em 2021, Britney Griner, de 32 anos, alternava a carreira na Liga norte-americana com a presença na Europa, representando o Ecaterimburgo desde 2014.
A ISA lembra que o Comité Olímpico Internacional (COI) permitiu às federações internacionais ter as suas próprias políticas sobre a admissão de atletas russos e bielorrussos como neutros nas suas competições.
Em 2022, a Ucrânia boicotou eventos de qualificação do judo, depois da federação internacional desta modalidade ter aceitado a participação de russos e bielorrussos, incluindo vários militares.
Os atletas russos e bielorrussos foram banidos de competições desportivas internacionais após a ofensiva lançada por Moscovo contra a Ucrânia em fevereiro de 2022.
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