Estão completas as negociações entre a UEFA e o Governo Britânico para que o Estádio de Wembley conte com uma maior moldura humana para os derradeiros jogos do Euro2020.

O governo já tinha acordado um aumento para os oitavos de final até cerca de 40.000 espetadores, mas agora Wembley recebe ‘luz verde’ para chegar a 75% da sua capacidade, quando o estádio londrino tem uma lotação de 90.000 lugares.

A possibilidade de mais público nas meias-finais e final levaram o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, a dizer que está “grato ao primeiro-ministro e ao governo britânico pelo trabalho árduo” em finalizar os acordos com o organismo do futebol.

Na nota hoje divulgada, o governo britânico lembrou também que será "a maior concentração de pessoas num evento desportivo no Reino Unido em 15 meses", desde o início da pandemia da covid-19.

No sábado, a UEFA tinha informado estar em conversações com as autoridades no sentido de permitirem que o país recebesse adeptos no Euro2020, sem os obrigarem a isolamento, situação sobre a qual ainda não foram fornecidos detalhes.

No mesmo dia, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, reafirmou que a sua prioridade era a “saúde pública”, mais do que manter Londres como palco das meias-finais, em 06 e 07 de julho, e final, em 11 de julho, e quando se falava que as mesmas poderiam ser transferidas para Budapeste.

"Faremos tudo o que devemos fazer para proteger o país da [pandemia de] covid-19. É, evidentemente, a nossa prioridade. Vamos falar com a UEFA e ver o que eles querem e ver se podemos fazer adaptações, mas a saúde pública continua a ser a prioridade", comentou então Boris Johnson.

Já na segunda-feira, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, revelou que se opõe à realização da final do Euro2020 no estádio de Wembley, devido ao aumento significativo dos casos de covid-19 provocados pela variante Delta em Inglaterra.

O Euro2020, que foi adiado para 2021 devido à pandemia de covid-19, decorre até 11 de julho, em 11 cidades de 11 países.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.875.359 mortos no mundo, resultantes de mais de 178,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

*Artigo atualizado às 15h46

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