O Arsenal está na final da Taça de Inglaterra. Em Wembley, os 'gunners' não deram hipóteses ao mais favorito Manchester City e bateram o conjunto de Josep Guardiola, vencedor do troféu na temporada passada, por 2-0.
O avançado internacional gabonês Pierre-Emerick Aubameyang, ao assinar os dois golos do conjunto londrino, um em cada parte, foi o herói de uma partida que não contou com portugueses em campo. Cédric Soares ficou de fora dos convocados no Arsenal, enquanto Bernardo Silva e João Cancelo não saíram do banco no Manchester City.
O Manchester City, ainda assim, até entrou a mandar no jogo e, nos primeiros 10 minutos, fiel ao estilo do seu treinador, teve 83% de posse de bola, conquistando vários pontapés de canto. Porém, em contra-ataque era o Arsenal que criava perigo.
Lacazette introduz mesmo a bola na baliza de Ederson aos 13 minutos, mas o golo do francês foi anulado por posição irregular. Novo aviso para o City chegou pouco depois, com Aubameyang a ganhar espaço e a rematar forte para defesa de Ederson!
Não foi golo nesse lance, foi pouco depois, com Pierre-Emerick Aubameyang a abrir mesmo o ativo. Pepe cruzou da direita, e o gabonês não perdoou.
O City tentou reagir ao golo de Aubameyang, mas sem grande capacidade para criar lances de real perigo e foi mesmo o Arsenal a ficar perto do 2-0. Cabeceamento de Mustafi após canto e Ederson teve de voar para evitar novo golo dos 'gunners', já perto do intervalo.
Na segunda parte o City entrou mais pressionante e começou, enfim, a criar mais algumas situações de golo, mas acabou mesmo por ser o Arsenal a voltar a marcar e a, praticamente, 'matar' o jogo.
O gabonês acorreu a um passe de Tierney na esquerda e, na cara de Ederson, fez a bola passar por entre as pernas do guardião brasileiro, colocando-a no fundo das redes para o 2-0.
Estava feito o resultado final e a confirmação de que o aluno superava o mestre. Mikel Arteta, agora treinador do Arsenal, foi adjunto de Josep Guardiola no City até meio da época. Agora, com ele ao leme, os 'gunners' conseguiram algo que não logravam há sete jogos: bater os azuis de Manchester. Um triunfo que surgiu na altura certa, colocando a turma londrina na sua 21ª final da Taça de Inglaterra, troféu que já ergueu por vezes 13 vezes, mais do que qualquer outro clube.
Na final terá pela frente ou o Manchester United ou o Chelsea, que domingo medem forças na outra semi-final.
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