“Sabíamos que tínhamos uma equipa com capacidade para vencer, mas elas têm jogadoras rápidas na frente, pelo que tínhamos de ser organizadas e competentes para conseguir um resultado como este, o que conseguimos”, disse à Lusa Filipa Patão.

De acordo com a técnica lusa, as ‘encarnadas’ estiveram “muito bem” no encontro, no qual conseguiram “mandar” a maior parte do tempo e “aproveitar as oportunidades”, bem como “controlar as referências” das cipriotas.

Assim, o Benfica está a um passo de uma terceira presença consecutiva na fase de grupos da ‘Champions’ feminina, o que vai certamente confirmar no Seixal, dentro de uma semana, em 18 de outubro, quando for anfitrião da segunda mão.

“Demos um passo muito importante, mas ainda há mais um jogo e, por isso, o sentimento ainda não é de felicidade”, afirmou Filipa Patão, garantindo que o foco está já no próximo jogo, com o Albergaria, no sábado, para a quarta ronda da Liga.

Ainda assim, a treinadora do Benfica sabe que a presença na fase de grupos da ‘Champions’ está próxima, o que se reveste de grande importância para o clube.

“Sabemos da importância que tem para o Benfica e para o projeto do futebol feminino voltarmos a estar presentes na Liga dos Campeões”, reconheceu Filipa Patão.

O Benfica goleou o Apollon por 7-0, na primeira mão da segunda ronda de qualificação, com tentos de Kika Nazareth (11 minutos), Marie Alidou (20 e 78), Carole Costa (34, de grande penalidade), Marta Cintra (58) e Jéssica Silva (90 e 90+1).

O primeiro golo da canadiana Alidou foi o milésimo da história da equipa feminina dos ‘encarnados’ – são agora 1.005 (365 na II divisão, 360 na Liga, 152 na Taça de Portugal, 66 na Liga dos Campeões, 50 na Taça da Liga e 12 na Supertaça).

“Este número transmite consistência no trabalho e no projeto. Foi conseguido com muita competência das atletas e de todas as equipas de trabalho desde o ano ‘zero’. Queremos continuar a crescer e que o futebol feminino cresça dentro do clube. Queremos mais 1.000 e continuar”, disse à Lusa.

A única nota negativa foi a lesão de Carole costa, sobre a qual Filipa Patão disse nada poder adiantar, uma vez que a central internacional lusa “ainda vai ser reavaliada”.