O presidente do Lyon, Jean-Michel Aulas, garantiu hoje que o clube, uma das ‘potências’ do futebol feminino, quer ser “pioneiro” na proteção de jogadoras grávidas, para que possam prosseguir a carreira.
“Queremos dar o exemplo e mostrar que somos inovadores. Estamos a refletir com as jogadoras e a ver o que se passa noutros países”, garantiu o presidente, em conferência de imprensa.
Amel Majri, que integra o plantel do Lyon, está grávida e estará ausente dos relvados até ao final da temporada, com a islandesa Sara Gunnarsdóttir, outra colega de equipa, a ter tido um filho no final de 2021.
Em novembro de 2021, Gunnarsdóttir explicou à FIFA, numa entrevista, que o regresso é difícil, mas que pretendia ser um “exemplo para que outras mulheres vissem que é possível”, pedindo que mais clubes se disponibilizem para apoiar as jogadoras.
Um mês depois, foi a internacional sueca Elin Rubensson a pedir o mesmo, depois de ter sido mãe de Frans em 2020, quando tinha um contrato de dois anos que o Hacken cumpriu.
A jogadora sugeriu um período de ‘congelamento’ do contrato e lembrou uma política proposta pela FIFPro, um sindicato internacional de futebolistas, para o futebol europeu.
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