O jornal alemão 'Der Spiegel' revelou esta sexta-feira que Gianni Infantino, presidente da FIFA, terá ajudado o Paris Saint-Germain e Manchester City a evitarem a exclusão das provas europeias, ao abrigo do incumprimento do Fair-Play Financeiro.
De acordo com a mesma fonte, os acontecimentos ocorreram em 2015. Infantino, na altura secretário-geral da UEFA, reuniu-se secretamente com representantes dos dois clubes, onde acordou uma série de mecanismos ilegais que permitiam aos investidores injetar dinheiro de forma a equilibrar as contas.
O chamado 'fair-play' financeiro permite investimento externo, mas estabelece um teto máximo entre 10 a 15 milhões de euros.
No ano de 2015, os parisienses receberam uma ajuda de 100 milhões de euros por parte de investidores do Qatar, sendo que, no total, o país árabe injetou cerca de 1,8 biliões de euros no campeão francês. Por outro lado, o Manchester City recebeu mais 26 milhões de euros em relação ao estipulado no contrato com a Emirates, de forma a ultrapassar um défice de 233 milhões de euros.
Estas práticas de doping financeiro foram acordadas de forma a evitar que PSG e Manchester City fossem excluídos das competições europeias, sanção prevista no regulamento do 'Fair-Play' Financeiro. Com a entrada deste dinheiro extra, os dois clubes evitaram também sanções financeiras e restrições nas inscrições de jogadores.
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