O presidente da Federação Angolana de Futebol (FAF), Pedro Neto, afirmou esta quarta-feira, em Luanda, que a sua direção vai imprimir, este ano, maior rigor no processo de inscrição dos atletas dos escalões de formação, como forma de acabar ou inibir a adulteração de idades.
Em declarações à Angop, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, proveniente da província da Huíla, onde testemunhou o encerramento do campeonato angolano de futebol em sub-17, Pedro Neto disse que, para combater este fenómeno, que tem prejudicado o futebol angolano, a FAF vai, em primeiro lugar, sensibilizar os clubes, que são os principais promotores destas práticas, no sentido de cessarem tais atos.
Segundo o responsável, durante a realização do campeonato nacional constatou-se que ainda persistem algumas irregularidades em termos de idades adulteradas, sendo urgente debelar esta questão.
Para o presidente da FAF, a resolução do problema não deve ser apenas tarefa da federação, mas da própria sociedade, através das estruturas de registo civil dos cidadãos nacionais, sob pena de pôr em causa a verdade desportiva, com graves prejuízos aos escalões subsequentes.
"Com este fenómeno acabamos por ter atletas por um período efémero de prática desportiva, porque quando se pensa que ele tem 17 ou 18 afinal já está para além dos 23 anos de idade. Logo, terá uma carreira muito curta", lamentou.
No campeonato nacional de futebol em sub-17, ganho pela formação da Académica do Lobito, participaram equipas das províncias da Huíla, Luanda, Benguela, Huambo, Bié, Cunene e da Lunda Sul.
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