O vice-presidente do JGM Académica Sport Club do Huambo, António Caquinda, anunciou esta sexta-feira, a desistência do clube da presente edição do Campeonato Nacional de Futebol da I Divisão (Girabola), a cinco jornadas do seu fim.

De acordo com o responsável, em declarações à imprensa, a decisão foi tomada durante uma reunião dos membros de direção do clube na manhã desta sexta-feira, evocando razões financeiras.

Informou que a medida também é vinculativa em relação à participação na Taça de Angola.

Por este facto, informou, o JGM não vai defrontar o Petro de Luanda neste sábado em jogo para 1ª mão dos oitavos de final da Taça de Angola.

António Caquinda adiantou que dos cálculos feitos, a equipa precisa, para terminar o Girabola e a participar da Taça de Angola, de cerca de 40 milhões de kwanzas.

Questionado sobre a desistência apenas nesta fase derradeira da competição, respondeu que a equipa já não possui recursos para suportar as despesas, por isso, decidiu desistir de todas as competições.

Explicou que o clube, que conta apenas com o patrocínio do seu presidente, o empresário Jorge Mangrinha, estava esperançosa no cumprimento de promessas de financiamentos externos, entre as quais do Governo da Província, não confirmados à última hora.

Quanto às dívidas com os atletas, equipa técnica e a Federação de Futebol, António Caquinda disse que as mesmas serão amortizadas de forma paulatina.

O JGM do Huambo ocupa a 14ª posição do Girabola com 21 pontos.

Fundado a 12 de maio de 1998, o JGM, treinada por Águas Zeca da Silva, ascendeu pela primeira vez ao Girabola na corrente edição.