Envolto em problemas financeiros, o clube pretende formar jovens atletas e voltar à alta competição ao menos dois anos depois, com objectivo de resgatar a mística de outros tempos, quando conquistou o nacional da I - Divisão em três ocasiões.

Eleita com 30 votos a favor e um em branco para o quadriénio 2020/24, o elenco, liderado por José Luís Prata, aposta para já em garantir autonomia financeira, na construção e reabilitação das infraestruturas, além da formação.

Do ponto de vista administrativo e financeiro o desafio será solucionar as dívidas com jogadores, treinadores, funcionários e fornecedores com ajuda de um possível acordo com os patrocinadores.

Por via de uma lista de consenso, José Luís Prata, proposto pelo Conselho de Administração da Transportadora Aérea Nacional, substitui no cargo Adriano Domingos.

A mesa da Assembleia-geral dos aviadores é liderada por Rui Carreira, Luís de Almeida (vice-presidente), José Filho (secretário). Glória Garcia e Domingos Bento (vogais).

Além de José Luís Prata, integram a direcção cinco vice-presidentes: Laurentino Martins, Manuela de Oliveira, Omar de Matos, Catarina Vieira e José Morais.

Vogais de direcção: Valente Silva, António Maciel, Carlos Rosa, Jacinto Olím “Jabila”, Eurico Xavier, José Miguel, Clarimundo Fernandes, Ventura Júnior, Domingos Ferraz, João Silva e João Monteiro.

Conselho Fiscal: Fernando Cruz, Aida Baião e Domingos Cangueta, estes dois últimos como suplentes.

Fundado a 1 de Abril de 1953, o ASA movimenta o futebol, basquetebol, andebol e xadrez.

Com o desporto-rei, a formação do Aeroporto conquistou três títulos do Girabola em 2002, 2003 e 2004, sob batuta técnica do português Bernardino Pedroto.

Despromovido do Girabola2018/2019, o Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol anulou a participação do ASA no Campeonato Nacional da segunda divisão por irregularidade de inscrição.

Na altura, uma nota do órgão reitor informava que a colectividade havia sido vetada de efectuar novos contratos na época 2019/20 até à liquidação de dívidas com ex-atletas, não tendo respeitado a directiva, foi retirada da prova qualificativa à primeira divisão.