A Direção do ASA precisa de 250 milhões de Kwanzas, dos quais 105 para suportar as modalidades que movimenta na presente época, informou nesta quinta-feira o presidente do clube, Adriano Agostinho.
Falando em conferência de imprensa, em Luanda, o dirigente disse que do montante caberá à equipa de futebol 75 milhões de Kwanzas para pagamento de salário e prémios de jogo.
Em greve desde o último dia seis de fevereiro, a formação 12ª classificada do Girabola 2018/19 deve voltar aos treinos nas próximas 24 horas para o desafio de sábado com o Paulo FC do Dande, no Campo dos Coqueiros, na capital, para a Taça de Angola, garantiu o presidente.
Adriano Agostinho explicou que conta com patrocínios para obter os valores de que o clube necessita esta época, tendo já garantias de oito milhões de Kwanzas por parte de um dos patrocinadores para pagar apenas prémios de jogo e um mês de salário por atleta do futebol dos cinco a nove meses em dívida.
Não é a primeira vez que este clube histórico do desporto angolano vive problemas financeiros. Em 2017 os futebolistas entraram igualmente em greve por salários e prémios de jogos em atraso, o que terá contribuído para a descida da primeira divisão, onde regressou na presente época.
Este mês os jogadores de basquetebol, que participam no Campeonato Nacional, ameaçaram paralisar os trabahos por falta de pagamento de salários que vão até cinco anos.
Fundado a 1 de Abril de 1953, o clube movimenta várias modalidades com destaque para o futebol (campeão em 2002, 2003 e 2004), o basquetebol (1980, 1996 e 1997), o andebol feminino (1998) e o xadrez.
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