A inoperância dos campos de futebol na cidade do Lubango e a falta de bolas dificultam a preparação do Clube Desportivo da Huíla, tendo em conta o Girabola'2018.

A constatação é do técnico da formação “militar”, Mário Soares, que em entrevista hoje à Angop, lamentou o facto de os treinos decorrerem em campos pelados (terra batida) da Universidade Mandume Ya Ndemufayo e da casa da Juventude.

Na província da Huíla existe o estádio do Ferroviário, em obras de restauração, o estádio da Nossa Senhora do Monte (beneficia de substituição da relva), os recintos do Benfica e da Tundavala (sem condições de utilização).

Mário Soares disse estarem confirmados para a presente época Kissi, Varito e Jairo (guarda-redes), Tchiwé e Jó (defesas centrais), Jojó, Sidney e Zé (laterais direito), Bruno ( lateral esquerdo), Malamba, Avex e Cagodo (centrais esquerdos), Milton e Yuri (centrais direitos), Nuno e Bruno Manuel (médios trinco), Nandinho e Christian (médios esquerdos), Mendes, Kembua e Beto (pontas de lança).

Muenho (defesa esquerdo), Bonifácio (defesa central) e Dadão (médio direito) rescindiram o vínculo contratual com o Clube militar da 5ª Região.

Contactado pela Angop, o director de comunicação e imagem do CDH, Adriano Lopes, reconheceu as dificuldades por que passa a formação “militar” por falta de campos, equipamentos e bolas, mas acredita numa solução em breve dado o empenho da direcção da colectividade.

O Clube Desportivo da Huíla, 7º classificado do último Girabola, iniciou já a pré-época com a realização de testes médicos, no hospital central do Lubango.