O Petro de Luanda venceu o Recreativo de Libolo por 1-0, em jogo da 1ª mão da Supertaça de Angola. O único golo do encontro foi apontado por Job aos 88 minutos, na marcação de uma grande penalidade assinalado pelo árbitro Paulo Talaya. A formação do Catetão está bem lançado para vencer a sua quarta Supertaça de Angola.
Num jogo com alguma intensidade, típico de pré-época, entrou melhor o Recreativo do Libolo, campeão angolano, que quase marcou aos sete minutos: num livre direto apontado por Pedro Ribeiro, Jotabé teve de se aplicar e desviar para canto o remate do defesa central libolense.
Em outras duas ocasiões, Jotabé viu o perigo rondar a sua baliza. Primeiro num remate de Rasca que roubou a bola a Etah e atirou fraco. Depois foi o próprio guarda-redes petrolífero que teve de “mergulhar” aos pés de Mussumary para evitar o pior.
O Petro, vencedor da Taça de Angola em 2012, respondeu e chegou mesmo a colocar bola dentro da baliza de Landu mas o golo foi anulado por fora de jogo. Num livre de Osório, o ganês Benjamin antecipou-se e cabeceou para o fundo das redes mas o árbitro considerou posição irregular do avançado do Petro.
Antes do intervalo, o Petro intensificou ainda mais a sua pressão atacante, no sentido de chegar ao golo mas sem sucesso. Flávio, que voltou à formação do Catetão, por pouco não chegou a um cruzamento de Job. E depois foi o Borges, que jogou adaptado à lateral esquerda, a tirar um cruzamento “venenoso” que Landu teve de afastar para fora com uma palmada.
A toada morna com que se jogou na primeira parte manteve-se no segundo tempo, com as duas equipas a demonstrarem falta de ideias na criação de oportunidades de golo. Flávio, que voltou ao clube que o lançou para a ribalta do futebol, esteve perto de bater Landu num cabeceamento mas o guarda-redes da formação do Catetão defendeu bem.
Com o passar do tempo, as duas equipas iam sentindo cada vez maiores dificuldades em criar lances de perigo. Apenas em jogadas de bola parada ou num lance individual seria possível bater os dois guarda-redes.
E foi numa dessas jogadas, já perto do final, que o Petro fez o único tento do encontro. Mabiná entrou na área e perante a aproximação de Vado, “deixou-se” ficar, à espera do contacto do adversário que vinha lançado para fazer o corte. O jogador do Petro caiu e o árbitro Manuel Talaya apontou de pronto para a marca de grande penalidade, apesar dos protestos dos jogadores do Libolo.
Na transformação do penalti, Job atirou a contar, com Landu ainda a estirar-se para o lado da bola mas a não conseguir defender.
O Libolo tentou reagir nos minutos finais mas não conseguiu chegar à igualdade.
Foi a primeira vitória do Petro em casa frente ao Libolo, que assim vai em vantagem para o segundo encontro, marcado para domingo, na Vila do Calulo. Relembre-se que os Petrolíferos nunca perderam com os libolenses no Kwanza Sul.
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