O Kabuscorp do Palanca, atual terceiro classificado do campeonato nacional de futebol, com 46 pontos, está bem longe de poder conquistar o segundo título de campeão, tendo poucas hipóteses de superar o líder da prova, o 1.º de Agosto, que neste momento soma 58 pontos.
Mesmo assim, a formação do “empresário da juventude”, Bento Kangamba, não atira a toalha ao chão, pese embora a pálida esperança de chegar ao primeiro lugar. Nas últimas quatro jornadas, a agremiação vai discutir os 12 pontos ainda em disputa contra o 1.º de Agosto, o líder da prova, o 1.º de Maio de Benguela, o JGM do Huambo e o Recreativo da Caála.
Para estes jogos, vistos como autênticas finais, o plantel está sob pressão dos adeptos para conquistar todos os pontos ainda em disputa, embora reconheçam que os adversários não facilitarão.
Em termos absolutos, o Kabuscorp tem no seu palmarés um título do Girabola Zap e uma Taça de Angola, tendo representado o país por duas vezes nas Afrotaças: participou na fase de grupos da Liga dos Campeões de África e na Taça da Confederação, também conhecida como Taça Nelson Mandela.
O clube é o terceiro maior em número de adeptos, apesar de competir há menos de 15 anos na primeira divisão, um feito de monta tendo em conta que o Girabola Zap conta com várias equipas fundadas há muitos mais tempo.
Além disso, e no que se refere a contratações sonantes, o Kabuscorp é o clube angolano que mais machetes de jornais gerou nos quatro cantos do globo, quando contratou em 2012 o brasileiro Rivaldo, considerado o melhor jogador do mundo em 1999.
Ao antigo craque da canarinha juntou-se o camaronês Albert Meyong e o congolês Tresor Mputu Mabi, um dos melhores jogadores de África e um dos mais caros da história do Girabola Zap, o que também fez “correr muita tinta” nos órgãos de informação.
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