A direção do Petro de Luanda rescindiu amigavelmente o contrato com o treinador hispano-brasileiro Beto Bianchi, alegando "incumprimento dos objetivos para que foi contratado em novembro de 2015", indica hoje um comunicado do clube.

Segundo o documento, o afastamento do técnico teve também a ver com questões de segurança, uma vez que Beto Bianchi estará a ser alvo de alegadas ameaças por parte de adeptos do clube.

Para já, a equipa será orientada por uma comissão liderada por Toni Cosano (coordenador para o futebol) e os adjuntos Flávio Amado e João Ndoce.

Contratado para devolver a mística da coletividade 15 vezes campeã do 'Girabola', Bianchi conquistou apenas uma Taça de Angola, em 2017, tendo sido vice-campeão do 'Girabola' nas últimas três épocas - 2016, 2017 e 2018.

O hispano-brasileiro deixa a equipa na segunda posição do 'Girabola', com 37 pontos, a sete do líder 1.º de agosto, mas tem três jogos em atraso - Recreativo do Libolo (16.ª jornada), Saurimo FC (18.ª) e Recreativo da Caála (20.ª).

Hoje, em declarações ao Jornal de Angola, Beto Bianchi disse "respeitar" a decisão da direção do clube.

"A vida dos profissionais de futebol tem destas coisas. O Petro não vence o campeonato faz anos e os adeptos cobram quando os resultados não aparecem. Por isso, a direção do clube e eu decidimos rescindir o contrato de forma amigável", afirmou.