O treinador brasileiro Luís Mariano rescindiu o vínculo contratual com a equipa do Porcelana do Cuanza Norte, na qual esteve ligado por sete meses, no Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão (Girabola2016).

Depois de ter rendido o antigo internacional angolano Sarmento Seke, que havia levado a qualificação da formação ao escalão superior da modalidade, os maus resultados e a última posição que ocupa na tabela de classificação da prova, estão na base da rescisão.

Em sua substituição, Sarmento Seke é reconduzido como treinador principal para orientar o plantel até ao fim da época, em que o representante da província do Cuanza Norte enfrentou dificuldades financeiras, que quase desistiu da competição.

Contratado com objectivo de realizar uma campanha tranquila e manter a equipa no escalão máximo do futebol nacional, o percurso e os resultados alcançados ao longo da primeira volta, forçaram a rescisão do contrato.

Com 11 pontos, fruto de três vitórias, dois empates e dez derrotas, a direcção do Clube não teve outra opção senão terminar o vínculo com o brasileiro.

Ao longo da carreira em Angola, Luís Mariano orientou o Recreativo do Libolo, o Progresso do Sambizanga, o Benfica de Luanda e o Nacional de Benguela.

O grande mérito do treinador está no facto de colocar, em 2007, a equipa de Calulo no Girabola, um ano após de falhar a primeira tentativa.

Esta é a sétima “chicotada” psicológica no Girabola2016. Os mesmos destinos tiveram Hélder Teixeira (Caála), Miller Gomes (Kabuscorp), Vaz Pinto (Académica do Lobito), Finda Mozer (1º de Maio), Luís Aires (Caála) e Roberto do Carmo (ASA).