O treinador português Abel Ferreira conheceu na terça-feira dois adeptos que tatuaram a sua cara depois da conquista da segunda Taça Libertadores.
Em Londrino, onde o Palmeiras enfrenta hoje o Juazeirense para a Taça do Brasil, João Gabriel Silva, de 25 anos, e Lucas Bettone, de 28, ambos treinadores de futsal, explicaram o que motivou as tatuagens.
"Estávamos a assistir à final juntos, contra o Flamengo. O jogo acho que já estava 2-1, mas o Flamengo estava em cima. Eu sou muito supersticioso e virei-me para ele [Lucas] e disse: "Se o Palmeiras for campeão, vais fazer uma tatuagem". Ele disse que fazia e eu também. Para nós, o que mais simbolizou o título foi o Abel. Acredito que, sem ele, o Palmeiras talvez não tivesse sido campeão. Teve muita influência", disse João Gabriel à Globo.
Já Lucas Bettone confessou o impacto do português na sua vida. "Ele tem algo maior. Durante a pandemia fiquei muito tempo sem trabalhar por muita coisa ter parado nas escolinhas. Ele mostrou que alguém, independentemente de onde venha, se for estudioso e trabalhador, pode vencer. Foi uma inspiração para eu não deixar de fazer o que mais amo, ser treinador", explicou.
Os dois foram convidados pelo Palmeiras para jantar com a equipa, nomeadamente com Abel Ferreira, e não podiam estar mais satisfeitos. "Eles foram tão recetivos que até parecia que nos conhecíamos. Convidaram para jantar, tomar café, falar sobre tática, treino, jogo, o futebol daqui. Ainda não caiu a ficha, porque foram tão humanos que é difícil falar. Conversámos sobre tática, falaram como é que é em Portugal, como é que analisam os adversários, sobre jogadores com quem ele jogou", referiu João Gabriel.
Recorde-se que, o Palmeiras de Abel Ferreira se sagrou bicampeão da Taça Libertadores a 27 de novembro do ano passado, ao bater o Flamengo na final.
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