A liga chinesa de futebol planeia estabelecer um teto salarial no futebol, tendo em vista a sustentabilidade nos clubes, depois das transferências milionárias dos últimos anos, segundo noticia hoje a imprensa local.
Segundo o jornal oficial China Daily, o teto salarial equivalerá a 75% das receitas anuais de cada clube e poderá entrar em vigor em 2021.
A medida foi debatida na última reunião entre os emblemas da primeira e segunda divisões da China e surge face à pressão da Administração Geral dos Desportos da China, após várias contratações milionárias terem feito disparar os gastos dos clubes.
Calcula-se que o argentino Carlos Tevez tenha sido o futebolista mais bem pago do mundo em 2017, ao receber cerca de 37,4 milhões de euros no Shanghai Shenhua.
O antigo jogador do FC Porto Hulk ou o internacional brasileiro Óscar são outros dos jogadores que rumaram à China com contratos milionários.
Na Superliga chinesa alinham três José Fonte (Dalian Yifang), Orlando Sá e Ricardo Vaz Tê (ambos no Henan Jianye), além de três treinadores orientarem clubes do primeiro escalão, casos de Vítor Pereira (Shangai SIPG), Paulo Sousa (Tianjin Quanjian) e Paulo Bento (Chongqing Dangdai Lifan).
No entanto, os gastos com jogadores estrangeiros tornaram os clubes deficitários, como é o caso do sete vezes campeão da China Guangzhou Evergrande, que registou perdas de cerca de 130 milhões de euros, em 2017.
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