O antigo diretor de competições da Associação Chinesa de Futebol Huang Song foi esta terça-feira condenado a sete anos de prisão por aceitar subornos, logo após o antigo vice-presidente do organismo ser condenado a 11 anos de prisão.
Um tribunal da província de Hubei, no centro do país, decidiu que Huang Song deve pagar ainda uma multa de 600.000 yuan (75.795 euros) ao tesouro público, informou hoje a agência de notícias oficial Xinhua.
No mesmo dia, um outro tribunal da mesma cidade condenou o antigo presidente e secretário-geral da Associação de Futebol da cidade central de Chengdu, Gu Jimiang, a seis anos de prisão por desvio de fundos e por receber e oferecer subornos.
O tribunal aplicou a Gu uma multa de 400.000 yuan (50.530 euros), que reverterá igualmente para o tesouro público.
Na segunda-feira, o antigo vice-presidente da Associação Chinesa de Futebol, Li Yuyi, foi condenado a onze anos de prisão por ter recebido subornos num total de cerca de um milhão de yuan (126.700 euros).
Nos últimos anos, vários dirigentes do futebol chinês foram investigados por corrupção, incluindo o antigo presidente da Superliga Chinesa, Liu Jun, e o antigo selecionador nacional de futebol, Li Tie, uma das lendas do futebol chinês.
Em março passado, o antigo presidente da CFA, entre 2019 e 2023, Chen Xuyuan, foi condenado a prisão perpétua por aceitar mais de 81 milhões de yuan (10,3 milhões de euros) em subornos ao longo de 13 anos de carreira.
Em outubro passado, a CFA prometeu “mais abertura e transparência” face aos vários casos de corrupção nas suas fileiras.
Após a sua chegada ao poder em 2012, o atual secretário-geral do Partido Comunista da China (PCC) e Presidente do país, Xi Jinping, iniciou uma campanha anticorrupção, no âmbito da qual vários altos quadros chineses foram condenados por aceitarem subornos milionários.
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