A Federação Polaca de Futebol anunciou hoje ter reunido para debater o pedido de rescisão do português Paulo Sousa do cargo de selecionador, escusando-se a comentar o assunto “até segunda ordem”.

“Hoje, realizou-se uma reunião extraordinária do conselho de administração da Federação Polaca de Futebol dedicada exclusivamente à análise do contrato com o treinador Paulo Sousa”, refere o organismo, em comunicado divulgado na sua página oficial.

A federação da Polónia informa ainda que, “tendo em conta o desenrolar das conversações sobre o assunto”, não comentará o tema “até nova ordem”.

No domingo, o presidente da Federação Polaca de Futebol, Cezary Kulesza, disse ter “recusado firmemente” um pedido do treinador português Paulo Sousa para rescindir o contrato de selecionador devido a uma oferta de um clube.

“Hoje [26 dezembro], fui informado pelo Paulo Sousa que queria rescindir o contrato com a federação polaca por causa de uma oferta de um clube. Este é um comportamento extremamente irresponsável, inconsistente com as declarações anteriores do treinador. Portanto, recusei firmemente”, referiu o presidente numa mensagem na sua conta pessoal do Twitter, que foi partilhada pela federação.

No mesmo dia, vários meios de comunicação social divulgaram que o técnico português, de 51 anos, terá chegado a acordo para suceder a Renato Gaúcho nos brasileiros do Flamengo.

Paulo Sousa, que iniciou a carreira nos escalões de formação da seleção portuguesa, assumiu em janeiro deste ano a seleção polaca, depois de já ter treinado vários clubes mundiais.

Ao serviço da seleção polaca, o técnico foi eliminado ainda na fase de grupos do Euro2020, disputado em 2021 devido à pandemia de covid-19, e terminou o apuramento para o Mundial2022 em segundo no grupo I, atrás da Inglaterra, disputando agora o ‘play-off’ frente à Rússia, cujo vencedor vai enfrentar a Suécia ou República Checa por um lugar no Qatar.