A FIFA suspendeu hoje o presidente da Federação Palestiniana de Futebol, Jibril Rajoub, de desempenhar funções nos jogos durante um ano, por este ter pedido, em junho, que as camisolas de Lionel Messi fossem queimadas como protesto contra a Argentina.
“A suspensão de jogo aplicada a Jibril Rajoub implica a proibição do dirigente tomar parte em jogos oficiais ou em qualquer outra competição de futebol por um período de 12 meses a partir do anúncio oficial" esclarece o organismo.
A FIFA diz que Jibril Rajoub, de 65 anos, proferiu “declarações aos órgãos de comunicação social em que incitava ao protesto contra a Associação Argentina de Futebol (AFA), queimando camisolas e imagens de Lionel Messi”.
As declarações de Jibril Rajoub surgiram na sequência do cancelamento, por parte da AFA, de um encontro de caráter particular com Israel, em Jerusalém, em 09 de junho, inserido na preparação da Argentina para o Mundial2018, na Rússia, alegando falta de condições.
De acordo com a Comissão de Disciplina da FIFA, que aplicou ainda ao dirigente palestiniano uma multa de 17.528 euros, as declarações de Jibril Rajoub foram consideradas como um “incitamento ao ódio e à violência”.
O dirigente está ainda proibido de prestar declarações aos órgãos de comunicação social nos estádios, ou nas suas imediações, durante os encontros ou competições oficiais, por um período de 12 meses, com efeito a partir de 24 de agosto.
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