Com dezenas de bandeiras da Palestina, outras do Líbano e alguns cartazes expostos denunciando o genocídio, a manifestação pacífica não teve forças de segurança, contrariando todo o aparato policial nas redondezas do estádio.
O ministro da Justiça neerlandês, David van Weel, que se encontrou com Saar no aeródromo, prometeu que as autoridades neerlandesas vão “procurar e punir os responsáveis”.
Dez pessoas ficaram feridas - cinco israelitas foram hospitalizados, embora já tenham tido alta - e 62 foram detidas durante os confrontos em Amesterdão.
Encontro da noite de quinta-feira em Amesterdão entre Ajax e Maccabi Televive ficou marcados por agressões a adeptos israelitas, alegadamente por apoiantes pró-Palestina. Reações e condenações chegaram de todos os quadrantes.
A resposta militar israelita, que causou quase 40.000 mortes em Gaza desde outubro, a maioria civis, segundo as autoridades do Hamas, tem sido fonte de controvérsia nestes Jogos.
“Não há notícia de alguma bandeira da Ucrânia solidariamente exibida nestes contextos ter sido removida pelas forças e serviços de segurança”, salienta o partido.
As linhas do comboio de alta velocidade (TGV) em França foram hoje alvo de sabotagem, no dia da abertura os Jogos, afetando centenas de milhares de pessoas.
De acordo com o presidente, os pedidos da PFA contra a sua homóloga israelita “entram nas competências do Conselho da FIFA” e “deverão ser geridas por este organismo”, mas dada a urgência da situação será convocado um “conselho extraordinário” até 20 de julho.
A guerra, que entrou no 224.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza pelo menos 35.272 mortos.
A ausência de uma posição oficial do COI sobre o conflito na Palestina tem sido questionada, em especial por parte da Rússia, afastada, há quase dois anos, do desporto internacional devido à invasão da Ucrânia.
As federações do Médio Oriente apelam a uma "posição decisiva contra os crimes de guerra cometidos na Palestina, condenando o assassinato de civis inocentes"
Presidente do Comité Olímpico Internacional explicou que os dois “comités olímpicos nacionais [de Israel e da Palestina] coexistem pacificamente há décadas”.
Em causa estão as publicações nas redes sociais que pedia "um dia negro sobre os judeus" e para "acompanhar a mão dos palestinianos se arremessarem pedras" a Israel
As federações palestinianas e israelitas têm aproveitado a exposição mediático dos jogos para se manifestarem sobre a guerra que recomeçou a 7 de outubro
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