A FIFA não se pronunciou sobre o pedido da Palestina de suspender Israel. Na reunião do seu conselho esta quinta-feira, a entidade que rege o futebol mundial optou por lançar uma investigação, através de um comité, para chegar a uma decisão.

“O Conselho da FIFA implementou a devida diligência sobre este assunto muito sensível e, com base numa avaliação minuciosa, seguimos o conselho dos especialistas independentes. A violência contínua na região confirma que, acima de todas as considerações… precisamos de paz. Como continuamos extremamente chocados com o que está a acontecer, e os nossos pensamentos estão com aqueles que estão a sofrer, instamos todas as partes a restaurarem a paz na região com efeito imediato”, disse o presidente da FIFA, Gianni Infantino, após a reunião.

No congresso da FIFA em maio, a Associação de Futebol da Palestina (PFA) pediu a suspensão da sua homóloga israelita e a proibição das equipas israelitas de participarem em eventos da FIFA.

Inicialmente, a o órgão regente do futebol mundial deveria realizar uma sessão extraordinária do seu conselho antes de 20 de julho para rever a análise jurídica independente e decidir como proceder. No entanto, o prazo foi adiado para dar mais tempo aos especialistas jurídicos para completarem um relatório.

Na sede da organização em Zurique, esta quinta-feira, o conselho da FIFA adotou as recomendações e conclusões alcançadas na análise jurídica.

O comité de auditoria e conformidade da FIFA "será encarregado da missão de investigar – e posteriormente aconselhar o Conselho da FIFA sobre – a participação em competições israelitas de equipas de futebol israelitas alegadamente baseadas no território da Palestina."