A federação de futebol do Irão pediu à FIFA, órgão que governa o futebol mundial, para suspender a federação de israelita de futebol devido à guerra na Faixa de Gaza.
Num comunicado divulgado no site da federação iraniana, o organismo solicitou à FIFA que "suspendesse completamente" a federação de Israel "de todas as atividades relacionadas com o futebol".
O pedido também solicita "medidas imediatas e sérias" por parte da FIFA e dos seus membros "para evitar a continuação" dos "crimes" israelitas e fornecer "comida, água potável, medicamentos e médicos para inocentes e civis".
A guerra em Gaza começou a 7 de outubro com um ataque de militares do Hamas contra Israel, e que resultou na morte de cerca de 1.160 pessoas, na maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP com base em números oficiais israelitas.
Em resposta, Israel prometeu eliminar o Hamas. Lançou ataques aéreos e uma ofensiva terrestre que mataram pelo menos 27.947 pessoas, na maioria mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde na Faixa de Gaza controlada pelo Hamas.
O Irão classificou o ataque do Hamas a 7 de outubro como um "sucesso", mas negou qualquer envolvimento direto. A república islâmica iraniana não reconhece Israel, inimigo declarado, e proíbe todo contacto entre atletas iranianos e israelitas.
As autoridades iranianas suspenderam de forma vitalícia Mostafa Rajaei, um halterofilista iraniano, depois deste ter apertado a mão de um adversário israelita numa prova realizada na Polónia. A federação iraniana de halterofilismo também demitiu o chefe da delegação para a competição, Hamid Salehinia.
Um grupo de federações de futebol do Oriente Médio, incluindo Palestina, Arábia Saudita, Qatar e Emirados Árabes Unidos, também "pediu aos chefes do futebol mundial que banissem Israel devido à guerra contra o Hamas em Gaza", informou o canal britânico 'Sky News' na quinta-feira.
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