Os futebolistas do Zenit de São Petersburgo aceitaram baixar o salário para metade durante os meses de abril e maio, no final do qual termina a suspensão da Liga da Rússia devido à covid-19.
“Acordámos com os jogadores um corte de 50 por cento nos salários de abril e maio”, revelou o diretor-geral do clube, Alexandr Medvedev.
A 17 de março, a federação russa foi das últimas a suspender os campeonatos, fazendo-o até 31 de maio.
Para fazer face ao forte impacto económico que se prevê resulte desta crise, instou os clubes a não rescindir unilateralmente contratos, além de os incentivar a baixar custos nas diversas áreas.
Futebolistas do Zenit como o internacional russo Artiom Dzyuba já por várias vezes chamaram a atenção aos compatriotas quanto aos efeitos da pandemia, que até ao momento causou 47 vítimas mortais no país entre os mais de 6.000 infetados.
Os atletas do Spartak Moscovo já tinham acordado reduzir os salários em 40 por cento até que regressem os treinos.
A oito jornadas do fim, o Zenit comanda o campeonato com nove pontos de vantagem para o Lokomotiv Moscovo e Krasnodar.
A pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 68 mil e recuperaram mais de 238 mil.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, que se encontra em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 17 de abril, já se registaram 311 mortes, mais 16 do que na véspera (+5,4%), e 11.730 casos confirmados de infeção, mais 452 face a domingo (+4%), segundo a atualização de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).
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