Leandro Paredes está a ser acusado pelos adeptos do Zenit de ter forçado a própria expulsão na receção ao Akhmat Grozny para conseguir viajar até à Argentina de forma a assistir à final da Taça Libertadores que opõe o Boca Juniors ao River Plate, este sábado.
O médio de 24 anos foi expulso com um segundo cartão amarelo aos 83 minutos de jogo, depois de uma entrada dura sobre o brasileiro Ravanelli Ferreira dos Santos. A expulsão deixa Leandro Paredes de fora do jogo da visita do Zenit ao CSKA de Moscovo, marcada para o próximo domingo.
O jogador do Zenit é um assumido adepto do Boca Juniors, clube onde se formou e que representou durante quase 10 anos. De imediato, os adeptos do clube russo começaram a 'investigar' o passado futebolístico de Leandro Paredes, considerado um jogador pouco agressivo.
Durante toda a carreira como jogador profissional, Leandro Paredes apenas foi expulso em duas ocasiões num total de 150 jogos, o que corrobora a teoria dos adeptos do Zenit, que afirmam que a entrada do jogador foi infantil e desnecessária.
Outra das 'provas' reunidas pelos russos foi uma publicação feita por Leandro Paredes na sua conta de Instagram quando ficou estabelecido que Boca Juniors e River Plate iriam disputar a final. O jogador argentino publicou uma fotografia abraçado a Sebastián Driussi, também ele jogador do Zenit, mas adepto do River Plate.
Na legenda da dita fotografia, Leandro Paredes escreveu: "Somos rivais, não inimigos, vamos aproveitar esta final histórica sem violência".
A primeira mão da final da Taça Libertadores joga-se já este sábado, às 20h00, na Bombonera, estádio do Boca Júniors. A segunda mão acontece a 24 de novembro, no Monumental, casa do River Plate.
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