O português Miguel Cardoso disse hoje que é “muito interessante e fantástico” orientar o AEK na Liga grega de futebol, por representar “um clube com tanta história”.
“Vou dar o meu melhor para criar uma equipa que deixe os adeptos orgulhosos, com o espírito da união presente na relação entre todas as partes, todos os dias”, afirmou o técnico, na conferência de imprensa de apresentação.
O técnico de 47 anos, que em 2018/19 orientou o Nantes, de França, e o Celta de Vigo, em Espanha, admitiu que pode ser “exigente” para os jogadores adaptarem-se a “uma nova filosofia de jogo”, por trazer “algumas ideias para a equipa”, mas não quer forçar “uma rutura com o passado”.
Cardoso quer uma equipa que “seja capaz de se impor ao adversário”, e elencou duas formas de o fazer, ao “ter a bola e limitando o jogo do oponente”, mas também “jogadores com coragem” para quererem assumir a partida.
“Na Grécia, sem jogadores com coragem será difícil. Ao receber a bola sob pressão, é importante que se mostrem e não se escondam. Quero uma equipa que não tenha problemas em ter a bola e pressione o adversário no seu próprio meio campo”, explicou.
O técnico luso assinou na terça-feira um contrato para as próximas duas temporadas, tornando-se o terceiro português a orientar a equipa da capital, depois de Fernando Santos, em 2001/02 e de 2004 a 2006, e José Morais, em 2016/17.
No clube helénico, em que jogam Hélder Lopes e André Simões, o técnico será acompanhado por Nuno Batista, Daniel Correia, António Calado e Francisco Costa, que completam a sua equipa técnica.
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