Depois do comunicado divulgado na quarta-feira, no qual se despediu da seleção espanhola, Robert Moreno foi abordado por vários meios de comunicação, que questionaram o porquê de o técnico não se manter como adjunto de Luis Enrique, cargo que ocupava antes de assumir o papel principal.
"Não sei, perguntem-lhe a ele", começou por dizer Moreno, citado pelo jornal Marca. "Penso que é melhor para todas as partes que fique entre nós. Se a outra parte quiser, que fale, Eu não tenho nada a dizer, porque penso não ser bom para ninguém. Permitam-me que neste momento pense em mim", acrescentou.
Robert Moreno, que garantiu recentemente a qualificação da Roja para o Euro 2020 em primeiro lugar do grupo, foi afastado da equipa para o regresso de Luis Enrique, que abandonou a seleção devido à doença da filha que faleceu em agosto deste ano.
Depois de não ter comparecido na conferência de imprensa com José Francisco Molina e Luis Rubiales, presidente e diretor desportivo da federação, o treinador emitiu um comunicado com a sua versão dos acontecimentos.
"Tenho a consciência tranquila. É impossível agradar a toda a gente mas digo sinceramente que respeito todos e todas as opiniões. Sempre disse que era um homem de palavra e que não colocaria entraves no caso de Luis Enrique voltar a treinar. Foi assim que procedi, mesmo que significasse a minha saída. Desejo o maior sucesso porque as suas alegrias serão as nossas", sublinhou o técnico.
"Espero que me valorizem pelo que realizei, não por quem sou. Quero pedir perdão por quem se possa ter sentido ofendido por não dar a última conferência de imprensa. As circunstâncias impediram-me", vincou.
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