O mundo do futebol lamentou hoje a morte do ex-jogador Freddy Rincón, que chegou a capitanear a seleção da Colômbia, ocorrida na quarta-feira, aos 55 anos, em consequência dos ferimentos sofridos num grave acidente de viação, em Cali.

O Presidente da Colômbia, Iván Duque, defendeu que Rincón “foi, e será sempre, um ídolo do futebol” do país, recordando “a magia e força que deixava nos relvados, inspiradoras e criadora de momentos inesquecíveis”.

A FIFA manifestou pesar pela morte de Rincón, lembrando os três Mundiais em que alinhou pela seleção colombiana (Itália, em 1990, Estados Unidos, em 1994, e França, em 1998), enquanto a federação do seu país assinala “um lamentável desaparecimento” para a modalidade.

“Esta é uma grande perda para os seus familiares e amigos e um lamentável desaparecimento para o nosso desporto. Sentiremos a sua falta e recordá-lo-emos com grande carinho, apreço, respeito e admiração”, indicou a Federação Colombiana de Futebol.

O presidente da Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol), o paraguaio Alejandro Domínguez, lamentou “profundamente a partida de Freddy Rincón”, agradecendo ao antigo médio por “ter deixado marca no futebol sul-americano”.

O Nápoles, clube em que jogou, em 1994/95, uniu-se “à dor do povo colombiano” pela morte de Rincón, tal como o Real Madrid, que representou na época seguinte, e o Corinthians, no qual terminou a carreira de futebolista, em 2004.

Rincón viajava num automóvel, com mais três pessoas, que colidiu com um autocarro público em Cali, na segunda-feira. O antigo futebolista sofreu uma grave lesão na cabeça e foi operado durante duas horas e 45 minutos.

Depois de fazer a formação no Santa Fé e jogar pelo América Cali, Rincón deu o salto para o futebol europeu, tendo representado o Nápoles, de Itália, e o Real Madrid, de Espanha.

Rincón continuou a carreira no Brasil, no Palmeiras, Corinthians, Santos e Cruzeiro, antes de ‘pendurar as botas’ em 2004.

Pela Colômbia, o médio somou 84 jogos e 17 golos, tendo disputado as fases finais dos Mundiais de 1990, – no qual marcou um golo à República Federal da Alemanha, na fase de grupos –, 1994 e 1998.