Neymar recordou a passagem pelo Paris Saint Germain e lamentou a saída do clube. Em entrevista à RMC Sport, o jogador brasileiro explicou de que forma é que analisa a experiência na equipa parisiense.
"A minha experiência no PSG foi boa e má ao mesmo tempo... Boa, porque em termos futebolísticos, penso que estava no auge da minha carreira e má, porque estive lesionado durante muito tempo e muitas vezes... não terminei uma época. Por isso, houve alguma tristeza", começou por afirmar.
Relativamente ao momento da saída, Neymar não deixou nada por dizer e admitiu que gostava que "as coisas tivessem acontecido de outra forma".
"O primeiro ano foi magnífico. Nos últimos dois ou três anos não foi a mesma coisa, não foi incrível a forma como fui tratado, o mesmo aconteceu com Lionel Messi. Para mim, foi injusto, porque sempre dei o meu melhor em campo. Não guardo rancor, mas fiquei um pouco triste com a forma como fui tratado pelos adeptos, sobretudo quando foram a minha casa, quando quiseram invadir a minha casa, insultar-me ou bater-me. Na minha opinião, eles passaram dos limites. A nossa relação deixou de ser respeitosa, quando eu sempre os respeitei... foi uma situação muito complicada. Fiquei triste com a forma como fui tratado no final, mas já passou", assegurou.
O jogador de 32 anos comentou os motivos que fizeram com que aceitasse a proposta para jogar na Arábia Saudita, ao serviço do Al Hilal de Jorge Jesus.
"Decidi deixar o PSG e recebi a proposta para ir para o Al Hilal... Recebi a proposta logo a seguir à saída, porque simplesmente não estava feliz no PSG. O clube e o treinador já não contavam comigo. Já tinham falado comigo, por isso tive de tomar uma decisão e gostei da proposta do Al Hilal. Conheci o clube, a cultura e o campeonato. Fiquei muito surpreendido com a receção que tive aqui e com a simpatia dos adeptos. A liga está a evoluir e a nossa equipa também, e eu e a minha família temos a certeza de que tomámos a decisão certa", expressou Neymar.
Recorde-se que o brasileiro integrou o Paris Saint-Germain durante seis épocas, tendo chegado em 2017 a troco de 222 milhões de euros.
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