A 16.ª edição da Liga chinesa de futebol arranca na sexta-feira, com o Shanghai SIPG, treinado pelo português Vítor Pereira, a procurar defender o título, num campeonato sem qualquer jogador luso.
A formação orientada pelo treinador luso, que conta com os brasileiros Óscar e Hulk, ex-FC Porto, foi campeã pela primeira vez em 2018 e, este ano, já conquistou a Supertaça, face ao Beijing Gouan.
Sem transferências de grande nomeada, mas também sem perder os nomes importantes do plantel, à exceção do chinês Wu Lei, vendido aos espanhóis do Espanyol, o Shanghai SIPG é de novo o favorito à conquista do título.
Como principal adversário, terá o Guangzhou Evergrande, uma das equipas com mais história do futebol chinês, sendo que os sete títulos da ‘Superliga’, um recorde, foram conseguidos de forma consecutiva até 2017, com Vítor Pereira a colocar fim ao domínio.
A equipa orientada pelo italiano Fabio Cannavaro aposta nos brasileiros ex-Benfica Talisca e no ex-Tottenham Paulinho para liderar uma equipa experiente, em que também alinha Wei Shihao, que passou por Boavista, Feirense e Leixões.
Rival do SIPG, o Shanghai Shenhua tem no espanhol ex-Benfica Quique Flores o treinador para tentar melhorar o sétimo lugar de 2018, liderados pelo colombiano Fredy Guarín, antigo médio do FC Porto, enquanto o Beijing Gouan, treinado pelo alemão Roger Schmidt, foi quarto na temporada transata e quer lutar pelo campeonato.
O Hebei China Fortune apostou no antigo selecionador do País de Gales Chris Coleman para orientar um plantel que inclui os antigos internacionais argentinos Javier Mascherano e Ezequiel Lavezzi, enquanto o Shandong Luneng, terceiro em 2018, é outro candidato aos primeiros lugares.
A entrar no 16.º ano enquanto ‘Superliga’, a prova voltou a ter mudanças nas regras relativas à inscrição de jogadores, sendo que todas as equipas têm agora, obrigatoriamente, de ter pelo menos um jogador chinês sub-23 no ‘onze’.
Quanto aos jogadores estrangeiros, que têm sido alvo de grande cobiça e transferências de dezenas de milhões de euros, estes não podem exceder os quatro por plantel, sendo que só um máximo de três pode ser usado no mesmo jogo.
Este ano, o maior ‘reforço’ vindo de fora da Ásia foi o eslovaco Marek Hamsik, recrutado pelo Dalian Yifang ao Nápoles, de que era ‘capitão’, para o juntar ao argentino ex-Benfica Nicolás Gaitán e ao belga ex-Atlético de Madrid Yannick-Ferreira Carrasco.
Por seu lado, o Shandong Luneng contratou o belga Marouane Fellaini, em final de contrato com o Manchester United, o Tianjin Tianhai recrutou o alemão Sandro Wagner ao Bayern de Munique, enquanto o brasileiro Léo Baptistão e o camaronês Stéphane Mbia juntaram-se ao recém-promovido Wuhan Zall.
A 16.ª edição da ‘Superliga’ chinesa arranca na sexta-feira, com o Shanghai SIPG, de Vítor Pereira, a visitar o rival Shanghai Shenhua, enquanto o Guangzhou Evergrande defronta o Tianjin Tianhai, em outro duelo de candidatos.
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