
Têm sido muitas as vozes críticas à realização da Superliga, mas a segunda vida da competição garantida com a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia refrescou o tema. Agora, diz o jornal espanhol 'Sport', a organização acena com uma verba de encher o olho: 15 mil milhões de euros para as três primeiras edições. Repartindo, 5 mil milhões por cada edição - sensivelmente o dobro do que é pago pela UEFA numa edição da Liga dos Campeões, conhecida por prova milionária.
Deste montante, 4,6 mil milhões seriam entregues aos emblemas participantes na Superliga e 400 milhões iriam para o chamado fundo de solidariedade, composto pelo futebol de formação, amador e pelos clubes que não entrassem na competição.
O 'Sport' diz também que os representantes da Superliga – os presidentes do Real Madrid, Florentino Pérez, e do Barcelona, Joan Laporta – assim como a empresa A22 Sports Management, presidida por Bernd Reichart, já estão em contacto com vários clubes para os persuadirem a juntarem-se à competição.
Até ao momento, o Nápoles é o único clube que se juntou aos merengues e aos blaugrana no apoio à criação da Superliga.
A competição está projetada para começar em setembro de 2025. Apesar da decisão do Tribunal, são vários os clubes que têm demonstrado desagrado com a realização da Superliga, por considerarem injusto o acesso à competição - por convite e não por rankings, como acontece nas provas da UEFA e da FIFA.
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