Sem clube desde que deixou o comando do Arsenal no final da temporada 2017/2018, depois de 22 anos no banco dos 'gunners', Arsène Wenger deu uma entrevista ao jornal alemão 'Bild' publicada esta quarta-feira onde fala do seu regresso ao ativo que até já tem data marcada.

"Creio que devo recomeçar no dia 1 de janeiro. Ainda não sei onde. Mas já descansei o suficiente e estou pronto para voltar a trabalhar. Recebi contactos de Federações, Ligas, posso também ir para o Japão. Dos 22 anos que passei no Arsenal retirei experiência a vários níveis. Tive sondagens de todo o mundo", garantiu o técnico francês.

Além do próximo passo como treinador, Wenger falou ainda de um jogador com o qual trabalhou e tem estado envolto em polémica: Mesut Ozil. "Acredito que a Alemanha precisa do Ozil. E espero que Joachim Löw consiga convencê-lo a voltar", afirmou o treinador de 68 anos, acrescentando que "Ozil é um super jogador de futebol, não foi o pior do Campeonato do Mundo. Eu não gostava que ele deixasse a seleção alemã."

Arsène Wenger anunciou a saída do comando do Arsenal no final do passado mês de abril. Na altura, o técnico afirmou que "depois de muita reflexão e de discussões com o clube, eu penso que o final da época é a altura certa para sair. Estou grato por ter usufruído da oportunidade de servir o clube ao longo destes anos memoráveis. Treinei o clube com total empenho e integridade. Quero agradecer ao staff, aos jogadores, aos diretores e aos fãs que tornam este clube tão especial. Peço ainda aos nosso fãs para continuarem atrás da equipa para terminarmos em grande. Para todos os que amam Arsenal, tomem conta dos valores do clube. O meu amor e apoio para sempre".

Antes de chegar ao Arsenal em 1996, Wenger passou pelos franceses do Nancy e do Mónaco e pelos japoneses do Nagoya Grampus.