Em período sabático e à espera de um grande projeto, Zinedine Zidane aguarda que a sua 'cadeira de sonho' fique vaga. Didier Deschamps não deve prolongar o vínculo com a seleção francesa, que irá durar até ao Mundial de 2026, e o cenário parece o ideal para que o antigo Bola de Ouro possa entrar em cena.
Essa questão foi colocada no ar em 2021, aquando da saída do Real Madrid, mas a federação francesa prolongou o vínculo com Deschamps.
Avança o espanhol AS, que Deschamps não deverá assinar mais nenhum vínculo, mesmo que a seleção francesa se sagre campeão do mundo em 2026.
Noël Le Graët, que deixou em fevereiro de 2023, o cargo de presidente da federação francesa, tinha sido afastado do cargo pelo facto de estar envolvido em várias polémicas. Faltou ao respeito a Zidane, quando disse que não atenderia o telefone ao antigo craque da seleção francesa, caso este lhe ligasse. Foi ainda acusado de assédio por parte da agente desportiva Sonia Souid. Ora Zidane não digeriu bem a surpreendente renovação com Deschamps, depois de rejeitado vários convites aliciantes para assumir os 'Les Bleus'.
Agora Zidane, que não tem pressa para trabalhar, o seu estatuto assim o permite. Irá esperar então um ano e meio para assumir o cargo. Para a opinião pública francesa a entrada do técnico assentará como uma luva no novo projeto que passa por renovar a seleção, e injetá-la como uma nova dose de talento, que não falta à frutífera formação francesa.
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