Carlo Ancelotti comentou a atual situação que se vive na Ucrânia, país que está a ser invadido pela Rússia. O treinador do Real Madrid lembrou o passado da sua família que combateram nas duas grandes guerras.
"É muito estranho tudo isto que estamos a passar, mas está a acontecer. A nossa vida mudou e vai mudar. Espero que possa ser solucionado. O meu avô viveu a Primeira Guerra Mundial, o meu pai a segunda e eles contaram-me muitas coisas. É um horror", lembrou.
O Real Madrid tem no seu plantel o guarda-redes ucraniano Lunin. Ancelotti explicou que o internacional ucraniano ainda tem a mãe em Kiev, logo está muito preocupado com tudo.
"Obviamente ele não tem o espírito de antes, porque tem pessoas perto de Kiev, acho que a mãe dele, por exemplo, e ele está preocupado. É normal. Isso afeta-te. Os treinos ajudam-te a não pensar. Eu e o presidente falámos com ele para lhe mostrarmos o nosso carinho, porque o momento é difícil. A guerra é horrível. Todo o clube quer transmitir-lhe o nosso apoio", garantiu, na antevisão do jogo com vizinho o Rayo Vallecano, para La Liga.
A Rússia lançou na madrugada de quinta-feira uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado centenas de mortos nas primeiras horas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um “pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk”, no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a “desmilitarização e desnazificação” do país vizinho.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
Comentários