Para o filho do líder da RFEF, Gorka Villar, o juiz decretou uma fiança de 150.000 euros, enquanto o vice-presidente do organismo Juan Padrón terá de pagar 300.000 euros.

Ángel María Villar foi detido na manhã de 18 de julho pela polícia espanhola, juntamente com o seu filho Gorka Villar, o vice-presidente Juan Padrón e o secretário da federação, Ramón Hernández Bassou, numa operação policial denominada 'Soule' - uma referência a um jogo de origem francesa cujas origens remontam à Idade Média.

As forças especiais da Guardia Civil (UCO) responsáveis pela investigação e combate às formas mais graves de delinquência e do crime organizado desconfiam que Ángel María Villar e o seu filho, Gorka Villar, realizaram operações em proveito próprio e em prejuízo dos cofres da RFEF.

Villar, de 67 anos, que lidera o futebol espanhol há mais de três décadas, e os restantes responsáveis da RFEF são suspeitos de administração desleal, apropriação indevida, corrupção entre particulares, falsificação de documentos e ocultação de bens, crimes relativos à organização de partidas internacionais.

Em causa estão alegados benefícios concedidos a empresas do filho de Ángel Villar, relacionados com jogos internacionais disputados pela seleção espanhola de futebol com outras equipas congéneres.