Uma grande penalidade convertida pelo defesa esquerdo internacional português Antunes, aos 80 minutos, permitiu hoje ao Málaga receber e bater o Granada por 2-1, na sétima jornada da Liga espanhola de futebol.

Antunes, que foi titular, tal como Ricardo Horta (saiu aos 74 minutos), selou a reviravolta numa altura em que os locais jogavam em inferioridade numérica, por expulsão do argentino Marcos Angeleri, aos 72 minutos.

Os forasteiros desperdiçaram esta vantagem, tal como o golo madrugador do marroquino Youssef El Arabi, logo no primeiro minuto. Este tento foi “anulado” aos 60, altura em que marcou o paraguaio Roque Santa Cruz.

Com este triunfo, o Málaga passou a somar nove pontos, os mesmos de Eibar e Almeria, que hoje conquistaram igualdades caseiras com golos tardios.

O Eibar esteve a perder por 2-0 e 3-2 com o Levante, mas salvou um ponto aos 90+3 minutos, com um tento do suplente italiano Federico Piovaccari, enquanto o Almeria esteve em desvantagem com o Elche por 1-0 e 2-1, valendo-lhe também um tento de um suplente, o israelita Tomer Hemed, aos 84.

Antes, dois golos de “rajada”, de Lionel Messi e Neymar, permitiram ao FC Barcelona, que não sofreu golos pela sétima jornada, vencer fora o Rayo Vallecano (2-0) e reforçar a liderança da Liga espanhola de futebol.

O argentino inaugurou o marcador aos 35 minutos, apontando o seu 249.º golo na competição e ficando a apenas dois do recordista Zarra, e o brasileiro fechou o resultado aos 36, dando a melhor sequência a um passe do “miúdo” Mounir.

Num embate em que o Rayo apresentou Licá até ao intervalo e acabou com nove, face às expulsões de Morcillo (60 minutos) e Aquino (90), o guarda-redes Claudio Bravo bateu o recorde de imbatibilidade do “Barça” a abrir a prova, que datava de 1977/78, somando já 630 minutos com a baliza a zero.

Bravo, que vai agora em perseguição do recorde de Victor Valdez (896 minutos sem sofrer, em 2011/12), foi decisivo em Vallecas, com grandes defesas a remates de Bueno (09 minutos) e do brasileiro Léo Baptistão (59).

O “Barça” soma agora seis vitórias, um empate e 19-0 em golos, para um total de 19 pontos, mais dois do que o Valência, que se isolou no segundo posto, ao bater o Atlético de Madrid, com quem partilhava a posição, por 3-1.

O conjunto do português Nuno Espírito Santo só precisou de 13 minutos para “arrumar” o campeão, com tentos do brasileiro Miranda, aos seis minutos, na própria baliza, do internacional luso e ex-benfiquista André Gomes, autor de um “golaço”, aos oito, e do argentino e ex-portista Otamendi, aos 13.

Com tão “imensa” vantagem ainda no primeiro quarto de hora, o Atlético de Madrid ficou “atordoado”, mas conseguiu reagir e reduzir a diferença aos 29 minutos, com um tento do croata Mario Mandzukic, e quase reentrou no jogo aos 45+1, mas o brasileiro e ex-benfiquista Siqueira desperdiçou um penálti, permitindo a defesa ao compatriota Diego Alves.

Por seu lado, o Atlético de Madrid, que acabou com 10 unidades, por expulsão de Cerci, já aos 90+2 minutos, manteve-se com 14 pontos e deverá cair do terceiro posto.

Em Mestalla, André Gomes foi titular no Valência, saindo aos 71 minutos, enquanto Tiago esteve no “onze” do Atlético de Madrid, atá aos 72. Nos locais, João Cancelo não saiu do banco dos suplentes.