O Barcelona reagiu pela primeira vez, de forma oficial, sobre a sua entrada na Superliga europeia. Num longo comunicado, o emblema catalão explicou a sua postura e as razões que o levou a fazer parte deste projeto liderado por Florentino Pérez, presidente do Real Madrid.
O emblema culé diz "partilhar da análise feita pela maioria dos grandes clubes de futebol europeu, no sentido de, ainda mais na conjuntura socioeconómica atual, ser necessário fazer reformas estruturais para garantir a sustentabilidade financeira e a viabilidade do futebol mundial, melhorando o espetáculo que se oferece aos adeptos".
Foi essa a basa que levou a direção liderada por Joan Laporta a aceitar "com caráter de urgência, fazer parte, como clube fundador, da Superliga".
Escreve ainda o clube que tomou essa decisão "convencido de que seria um erro histórico" não fazer parte de uma iniciativa desta natureza.
O Barcelona pede ainda que se faça uma "análise muito mais profunda sobre as razões " da reação do público e de diversas entidades que se manifestaram contra a Superliga europeia. O clube propõe reformular o projeto, se necessário, para mostrar ao mundo do futebol o quão importante será para a modalidade.
A Superliga anunciada no domingo e que, entretanto, sofreu duro revés com a desistência de oito clubes, previa que fosse disputada por 20 emblemas, 15 dos quais fundadores – apesar de só terem sido revelados 12 – e outros cinco, qualificados anualmente.
Perante as críticas, Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, Tottenham e Chelsea iniciaram a debandada do projeto da Superliga ainda na terça-feira, seguindo-se já na quarta-feira Atlético de Madrid e Inter Milão.
AC Milan e Juventus já reconheceram a necessidade de avaliar o projeto. O Real Madrid é o único dos 12 clubes fundadores da competição que ainda não emitiu uma posição oficial sobre o tema.
O ‘sonho’ liderado pelo presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, juntou 12 dos principais clubes de Inglaterra, Espanha e Itália, tendo em vista a criação de uma competição anual com 20 equipas, na véspera de a UEFA revelar o formato competitivo da Liga dos Campeões, a partir de 2024/25.
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