O presidente do FC Barcelona afirmou hoje que irá lutar para que a agressão de José Mourinho a “Tito” Vilanova, atual treinador da equipa catalã, não fique impune, numa altura em que se admite uma amnistia geral.
Em recentes declarações, o presidente da Federação Espanhola de Futebol, Angel Villar, mostrou-se disposto a recorrer a uma amnistia, como tem sido prática sua nos últimos 24 anos, sempre que a seleção espanhola conquistou algum título e quando, ele próprio, foi reeleito.
«Temos de saber como isto vai acabar. Penso que não há uma petição formal feita ao Conselho Superior dos Desportos por esta amnistia, mas, seja como for, não poderá ficar impune uma agressão ao nosso treinador», disse Sandro Rosell, prometendo agir na defesa desse princípio quando a questão da amnistia for clarificada.
O presidente do clube catalão promete estudar o caso no momento em que ele se puser e acredita que o FC Barcelona «não cometeu um erro ao não denunciar José Mourinho» no dia em que este enfiou um dedo no olho do então adjunto de Guardiola, visto que «é prática da direção dialogar com o balneário quando acontece algo fora do campo que tenha implicações no relvado».
Garante que todas as decisões são tomadas «de forma consensual» e que «assim continuará a ser no futuro», dando a entender que a decisão de não apresentar queixa contra José Mourinho se deveu à posição dos jogadores e da equipa técnica, nomeadamente do próprio Tito Vilanova.
Sobre o atual estado das relações com o Real Madrid, Sandro Rosell revelou que «não se alteraram» desde a época passada, quando «estiveram a ponto de se romperem», qualificando-as como «neutrais», mas já quanto ao seu relacionamento com o presidente dos “merengues”, Florentino Perez, classificou-o como «cordial, normal e institucional».
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