Fernando Simón realizou um encontro por videoconferência que contou com a presença da presidente do Conselho Superior dos Desportos, Irene Lozano, do ministro da Saúde, Salvador Illa, e dos jogadores Piqué (Barcelona), Davi Carvajal (Real Madrid), Illarramendi (Real Sociedad) e Koke (Atlético Madrid).
“Discutimos algumas procurações e alguns aspetos chave, como a presença ou não de público nas bancadas. Não se pode dar uma resposta concreta, mas o ministério comprometeu-se a realizar uma avaliação dos riscos. Caso na fase 3, segundo a situação epidemiológica, se possa avançar, avançaremos”, disse.
O diretor salientou que na competição, que regressa no dia 11 de junho, é importante perceber se todas as equipas podem receber adeptos e que o regresso às bancadas só pode acontecer quando todas as regiões tenham condições para o fazer.
“Vamos avaliar os riscos e depende da evolução da pandemia e de como as comunidades autonomias estão na fase 3”, explicou, admitindo a possibilidade de se considerar o regresso dos adeptos aos estádios nessa altura.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
Os campeonatos de futebol de França, Escócia, Bélgica e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede em Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga marcado para quarta-feira. A Liga alemã foi retomada em 16 de maio.
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