Apesar de ter renovado até 2021, o Barcelona não quer ficar por aqui na altura de prolongar o currículo a Messi.

Segundo avança o jornal espanhol Mundo Deportivo, o clube 'blaugrana' está a ponderar apresentar uma proposta de um contrato vitalício para o astro argentino, repetindo assim a fórmula que garantiu o mesmo tipo de contrato com Iniesta que, no passado dia 6 de outubro, assinou o primeiro contrato para o resto da carreira na história do clube.

1. O que está acordado será cumprido

O contrato atual está assinado por procuração do pai do jogador e ninguém coloca isso em causa, nem mesmo Lionel Messi, cuja atitude e compromisso ao clube tem-se mostrado elevada, como mostra o início da sua temporada

2. A fuga de Neymar

Hoje em dia, qualquer craque pode sair de qualquer clube. Há dinheiro no mercado para uma loucura assim. Neymar não tinha acabado de se identificar com o clube e com a cidade de Barcelona e acabou em Paris. Vários grandes clubes já tinham tentado contratado Messi mas sem êxito.

3. O compromisso de Lionel Messi

Messi nunca quis ouvir propostas. Nunca teve dúvidas. Sempre pediu para receber salários como o melhor do mundo mas também dentro das possibilidades, bilhética e dimensão do clube, apesar de poder pedir mais dinheiro noutro clube. Esteve dois anos sem pedir um aumento porque se pediu que o Barcelona reforçasse as suas finanças. E Lionel Messi tem respondido bem. Desportivamente, o seu rendimento é insuperável na história do Barcelona.

4. A fórmula Iniesta

Existe uma satisfação geral pela solução encontrada para o futuro de Iniesta, que deixou todo o universo do Barcelona contente com o contrato assinado. Algo parecido aconteceu com Puyol.

5. Prémio e reconhecimento

O final de Messi no Barcelona não pode estar sujeito a um contrato de mercado. Deve acontecer num ambiente emocional que seja o menos doloroso possível para ele e para os adeptos. O contrato atual, assinado até 2021, não cumpre esta exigência.

O que mais assusta a administração 'culé' é que Messi também saia como Neymar ou tenha a tentação de o fazer. Sem embargo, existe essa lealdade por parte do jogador e o clube acha que está na altura de ser reconehcida.

De que forma? Através de uma oferta vitalícia a sério, criando um duplo laço emocional e contratual com Messi quando decida pendurar as botas. O avançado deve continuar a ser do Barcelona, símbolo e presença do clube como embaixador ou o cargo que prefiro.

Mas sobretudo, para evitar lacunas, dúvidas ou vazios de relação com o Barcelona. Veja-se o caso de Ronaldinho. Foi um dos ídolos do clube, saiu mal com o clube e depois foram recuperá-lo como embaixador.

Com Messi não se pode fazer isso. Se não existe uma despedida, não há trauma e não existirá uma interrupção da história.