A FIFA afirmou hoje estar à espera de mais dados para se pronunciar acerca da detenção do presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Ángel María Villar, alegando “tratar-se de um assunto interno”.
“Uma vez que parece estar relacionado com assuntos internos da Federação Espanhola, esperamos ter mais informações a respeito do caso”, declarou um porta-voz da FIFA, depois de Ángel María Villar, na presidência da RFEF há 29 anos, ter sido preso durante uma operação desencadeada hoje pelas forças especiais da Guardia Civil (UCO) de luta contra a corrupção.
Além do presidente da RFEF, que também dirigiu o Comité de Árbitros da FIFA, agora presidido pelo italiano Pierluigi Collina, foram detidos o filho, Gorka Villar, e o vice-presidente da instituição Juan Padrón.
Os dirigentes detidos estão a ser acusados de delitos de administração desleal, apropriação indevida, corrupção entre particulares e falsificação de documentos, todos eles relacionados com a organização de jogos internacionais, sendo ainda suspeitos de terem cometido ilegalidades para assegurar a sua continuidade nos cargos que ocupam e realizado operações em proveito próprio e em prejuízo dos cofres da RFEF.
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