O diretor desportivo do Granada admitiu esta terça-feira que o defesa esquerdo Guilherme Siqueira chegou a ser jogador do Real Madrid, segunda-feira à noite, «durante meia ou uma hora», antes de ser cedido ao Benfica.

«Não gostamos de aguentar as operações até ao último minuto, mas, às vezes, há coisas que se passam assim. O desejo de Siqueira é jogar no Real Madrid e, por isso, esperou até ao encerramento do mercado, apesar de ter fechado um acordo com o Benfica», reconheceu Juan Carlos Cordero, no decorrer da apresentação do francês Michael Pereira, cedido pelo Maiorca.

O lateral brasileiro, que acabou por não transitar para o clube “merengue”, depois de ter falhado a transferência do português Fábio Coentrão para o Manchester United, da qual estava dependente, acabaria por ser cedido ao Benfica.

Pelo empréstimo de Siqueira, segundo precisou Cordero, o Granada recebe um milhão de euros e o contrato inclui uma opção de compra para o Benfica por sete milhões de euros, cabendo ao clube andaluz 50 por cento de uma posterior transferência.

O responsável do Granada classificou o empréstimo de Siqueira como «uma operação rentável», uma vez que «o jogador está contente, o clube ganha dinheiro, continua na posse do passe do futebolista e ficará com metade dos direitos em caso de transferência futura».

«Depois de duas temporadas a um nível muito alto, Siqueira devia sair e jogar na Liga dos Campeões», sustentou, concluindo que «se jogar no Benfica ao mesmo nível do que fez no Granada, o seu valor será o dobro».