Antoine Griezmann foi homenageado por se ter tornado o máximo goleador do Atlético de Madrid, no passado mês de janeiro, e recordou o período em que esteve ausente do clube. A cerimónia contou com jogadores, diretores, adeptos e lendas do clube 'colchonero'.
"Resolvi sair porque tinha chegado ao meu limite mental, disse que a culpa era dos outros quando não tive um desempenho de nível. Achei que tinha de sair, porque uma pessoa pensa que lá fora é melhor. É uma alegria e um orgulho estar aqui. Cometi um erro, como pode acontecer a todos, mas faço de tudo para que possam estar orgulhosos e desfrutar deste número 7", assumiu o avançado francês sobre o período entre 2019 e 2021 em que representou o Barcelona.
Griezmann, que leva 175 golos em 376 jogos, foi distinguido na cerimónia intitulada 'Goleador de Leyenda' e revelou que tinha em mente o objetivo de se tornar no melhor marcador do Atlético de Madrid há algum tempo.
"Desde a pré-temporada que dizia aos meus colegas que este era o meu objetivo e por isso ia rematar muito. Eu sabia que estava perto e o meu último desejo era fazê-lo aqui em casa. Calhou que fosse na Arábia Saudita - 5-3 frente ao Real Madrid -, mas tinha isso em mente e estava com vontade", explicou o jogador de 32 anos.
A fechar, Griezmann falou sobre Luis Aragonés, avançado que ultrapassou na lista de melhores marcadores (173 golos) e que se tornou também uma lenda como treinador depois de ter ajudado a seleção de Espanha a conquistar um Europeu, em 2008.
"Foi um grande treinador, que ganhou em todo o lado, e quando chegas aqui percebes o que o Don Aragonés representa. Para mim foi uma lenda e um objetivo, poder chegar o mais perto possível e é bom ter pessoas que te levam ao limite, para ser melhor. Ele tem sido uma pessoa muito importante para isso", concluiu.
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