O treinador Mauricio Pellegrino, despedido sábado do Valência após a goleada sofrida em casa com a Real Sociedad (2-5), afirmou este domingo que a decisão foi tomada «a quente e por medo».
Numa conferência de imprensa em que Pellegrino não permitiu perguntas, na cidade desportiva de Paterna, “quartel general” do Valência, Pellegrino considerou «injusta» a decisão do conselho de administração do clube “Che”, presidido por Manuel Llorente.
«Não aceito esta decisão, mas isto é o futebol e o que temos», desabafou o treinador argentino, um dia depois da pesada derrota sofrida no Mestalla, na 14.ª jornada da Liga espanhola e num jogo em que os portugueses Ricardo Costa e João Pereira foram titulares pelo Valência.
No 11.º lugar, a quatro pontos do Málaga, a primeira equipa na zona de promoção à Liga dos Campeões, o Valência pode ainda cair algumas posições quando a jornada de concluir hoje, mas Pellegrino insiste que a situação da equipa é «conjuntural».
«Estamos a quatro pontos da zona da ‘Champions’ e continuamos a lutar pelo primeiro posto do Grupo F da Liga dos Campeões desta época. A imagem dos últimos jogos, sobretudo no último, foi conjuntural», justificou o técnico.
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