A justiça espanhola decidiu esta segunda-feira, pela segunda vez, manter em prisão preventiva o antigo presidente do antigo presidente do FC Barcelona Sandro Rosell, suspeito de branqueamento de capitais.

Tal como sucedeu em 04 de julho, data da recusa do primeiro pedido, a juíza Carmen Lamela considerou hoje que existe perigo de fuga e risco de destruição de provas.

Além de Sandro Rosell continua também em prisão preventiva o advogado e politico Joan Besolí, acusado de envolvimento nos crimes de branqueamento de capitais.

Carmen Lamela considerou ainda que existem “indícios fundados” de alegada participação de ambos em crimes fiscais.

Rosell, que foi detido preventivamente em 25 de maio por ordem da juíza Carmen Lamela, apresentou um pedido para ser libertado, alegando não existir perigo de fuga, por ser “uma figura conhecida em qualquer parte do planeta”.

Sandro Rosell é suspeito de, juntamente com Ricardo Teixeira, antigo presidente da federação brasileira de futebol, ter cobrado comissões ilícitas no valor de 6,5 milhões de euros, pelos direitos audiovisuais de 24 jogos particulares da seleção brasileira de futebol, que eram depois 'branqueadas' através de empresas em paraísos fiscais.