Dois golos de "rajada", de Lionel Messi e Neymar, permitiram hoje ao FC Barcelona, que não sofreu golos pela sétima jornada, vencer fora o Rayo Vallecano (2-0) e reforçar a liderança da Liga espanhola.
O argentino inaugurou o marcador aos 35 minutos, apontando o seu 249.º golo na competição e ficando a apenas dois do recordista Zarra, e o brasileiro fechou o resultado aos 36, dando a melhor sequência a um passe do "miúdo" Mounir.
Num embate em que o Rayo apresentou Licá até ao intervalo e acabou com nove, face às expulsões de Morcillo (60 minutos) e Aquino (90), o guarda-redes Claudio Bravo bateu o recorde de imbatibilidade do "Barça" a abrir a prova, que datava de 1977/78, somando já 630 minutos com a baliza a zero.
Bravo, que vai agora em perseguição do recorde de Victor Valdés (896 minutos sem sofrer, em 2011/12), foi decisivo em Vallecas, com grandes defesas a remates de Bueno (9 minutos) e do brasileiro Léo Baptistão (59).
O "Barça" soma agora seis vitórias, um empate e 19-0 em golos, para um total de 19 pontos, mais dois do que o Valência, que se isolou no segundo posto, ao bater o Atlético de Madrid, com quem partilhava a posição, por 3-1.
O conjunto do português Nuno Espírito Santo só precisou de 13 minutos para "arrumar" o campeão, com tentos do brasileiro Miranda, aos seis minutos, na própria baliza, do internacional luso e ex-benfiquista André Gomes, autor de um "golaço", aos oito, e do argentino e ex-portista Otamendi, aos 13.
Com tão "imensa" vantagem ainda no primeiro quarto de hora, o Atlético de Madrid ficou "atordoado", mas conseguiu reagir e reduzir a diferença aos 29 minutos, com um tento do croata Mario Mandzukic, e quase reentrou no jogo aos 45+1, mas o brasileiro e ex-benfiquista Siqueira desperdiçou um penálti, permitindo a defesa ao compatriota Diego Alves.
Por seu lado, o Atlético de Madrid, que acabou com 10 unidades, por expulsão de Cerci, já aos 90+2 minutos, manteve-se com 14 pontos e deverá cair do terceiro posto.
Em Mestalla, André Gomes foi titular no Valência, saindo aos 71 minutos, enquanto Tiago esteve no “onze” do Atlético de Madrid, atá aos 72. Nos locais, João Cancelo não saiu do banco dos suplentes.
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