O Barcelona revalidou, esta quarta-feira, a Supertaça espanhola, ao vencer o Real Madrid por 3-2 (5-4 no cômputo das duas mãos). Iniesta abriu a contagem aos 14 minutos, Ronaldo empatou aos 19’, Messi fez o 2-1 (45’), Benzema empatou (81’) e de novo Pulga, aos 87’, deu a Taça ao Barça.
Messi é discreto, às vezes nem parece que está em campo, mas acaba por estar sempre nos momentos mais importantes. E mais uma vez, demonstrou porque é o melhor do Mundo. Pulga fez o 3-2, a três minutos do final do encontro, em que o Real Madrid esteve a perder por duas vezes e em outras tantas virou o resultado. Para quem assistia ao jogo, em Camp Nou, seria uma maratona se fosse a prolongamento. É uma da madrugada em Espanha.
Ainda assim, este foi uma daquelas partidas em que se pede, quase, para não terminar. O Real Madrid de Mourinho, que contou com os quatro lusos no onze inicial, cresceu e muito. Impôs-se ao Barcelona, num dos estádios mais difíceis do Mundo, onde a época passada foram goleados (5-0). Deu para sentir o ‘cheiro’ de que vem ai uma época em que o Barcelona, parece, não terá a vida tão facilitada.
Foi um jogo infernal, mais na primeira do que na segunda parte, com os merengues a jogarem melhor ao primeiro toque, mais pressionantes, a mostrar, só, algumas debilidades na defesa. Os golos de Iniesta e o primeiro de Messi são provas disso, o que não retira mérito ao campeão europeu e à qualidade mais do que inegável dos seus jogadores.
O espetáculo seria imaculado, não fosse os ânimos aquecerem muito, mesmo em cima do apito final. Marcelo, que se viu relegado ao banco de suplentes, entrou ‘a matar’ sobre Fàbregas, acabado de entrara, na sua estreia pelos catalães. Isso permitiu ao brasileiro ser expulso. Como estas situações geram sempre grupos, não tardou que a confusão se instalasse. O árbitro expulsou ainda Villa, que até já estava no banco.Mourinho voltou a terminar com 10 contra 11.
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