O ministério público espanhol pediu hoje dois anos de prisão para o futebolista brasileiro e cinco para o ex-presidente do FC Barcelona Sandro Rosell por atos de corrupção e fraude na contratação do jogador, que alinhava no Santos.

Além da pena de prisão, o ministério público quer que o internacional brasileiro seja condenado ao pagamento de uma multa de 10 milhões de euros.

Apesar de ter arquivado, por falta de provas, a acusação contra o presidente do FC Barcelona, Josep Maria Bartomeu, o ministério público reclama o pagamento de multas de 8,4 e sete milhões de euros, por parte do clube catalão e do Santos, respetivamente.

A acusação pediu também dois anos de prisão para o pai de Neymar e um para a mãe, ambos por corrupção nos negócios do filho.

Na base da investigação está uma queixa apresentada pelo fundo de investimento DIS, que detinha 40 por cento dos direitos de Neymar e que se considera lesado no processo de transferência do internacional brasileiro do Santos para o FC Barcelona.

O ‘Barça’, bicampeão espanhol, anunciou que a transferência do avançado brasileiro, realizada em maio de 2013, custou 57,1 milhões de euros, mas, depois de uma investigação da justiça espanhola, admitiu que a operação ascendeu, pelo menos, a 83,3 ME.