José Mourinho jurou este domingo que foi festejar o quarto golo do Real Madrid frente ao banco do Villarreal (4-2), em encontro da 18.ª jornada da Liga espanhola de futebol, para «celebrar com o filho».

O treinador português garantiu não ter tido «qualquer intenção de provocar» o banco do Villarreal, no Santiago Bernabéu.

«O incidente foi consequência de um estado de coisas. Tudo o que faço é sempre encarado como negativo», lamentou Mourinho, durante a conferência de imprensa.

Lembrou que, frente ao Levante, para a Taça do Rei, fez «uma substituição que tinha preparado três dias antes e foi insultado», razão pela qual vai ter doravante de «pedir autorização aos adversários para fazer substituições».

Sobre o incidente de hoje, que culminou com a expulsão de Cani, que lançou uma garrafa em direcção a Mourinho, este voltou a jurar que foi celebrar com o filho, que está sempre atrás do banco adversário nos jogos no Santiago Bernabéu.

«Foi isso que expliquei aos elementos do banco do Villarreal, que pensaram que eu estaria a provocá-los», disse Mourinho, esperando que, pelo menos, «acreditem» nas suas palavras quando jura «por um filho».

O treinador português confessou ser «um pai louco pelos filhos» e que «deixaria o futebol» se o que afirmou «não fosse verdade», voltando a lamentar que tudo o que faz «tenha sempre uma interpretação negativa».