O Rayo Vallecano condenou esta segunda-feira, em comunicado, os insultos políticos dirigidos por um grupo de adeptos ao ucraniano Roman Zozulya, futebolista do Albacete, que obrigaram à suspensão do jogo entre as duas equipas ao intervalo.
Numa nota deixada na sua página oficial, assinada pelo plantel e pela equipa técnica, o emblema madrileno lamentou os incidentes, apelando aos “valores que representa o desporto, de união de solidariedade e de não-discriminação a nenhuma pessoa pela sua raça, religião ou ideologia”.
O clube pediu ainda que o “apoio incondicional” dos adeptos do Rayo evite situações que prejudiquem o clube “da essência do futebol e do que este representa”, terminando com um apelo para “eliminar qualquer tipo de violência, racismo e xenofobia” dos estádios de futebol.
Um grupo de adeptos do Rayo cantou em várias ocasiões durante a primeira metade do jogo palavras ofensivas visando o futebolista de 30 anos, acusando-o de ser "nazi", o que levou o árbitro do encontro, José López Toca, a interromper o encontro durante alguns momentos, enquanto no sistema de som do estádio de Vallecas se pedia para que terminassem os insultos.
O encontro ainda prosseguiu até ao intervalo, quando o resultado estava 0-0, mas depois de as equipas terem recolhido aos balneários, chegou a informação que a partida não seria retomada, por decisão do árbitro.
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